Trata-se da Vacina da Tuberculose,
sua aplicação é
intradérmica do bacilo de Koch atenuado, cuja primeira dose
é aplicada logo após ao
nascimento, no próprio
hospital. Se isto não for feito, deverá ser aplicada
até aos 30
dias após o nascimento. Se
no local da primeira aplicação desta vacina não
ocorrer a
formação de pústula
seguida de crosta cicatricial não significa que não tenha
ocorrido a
imunização, sendo que a reaplicação fica
a critério médico, no prazo de
6 meses do nascimento. Se após a segunda aplicação
desta vacina não ocorrer a
reação pustular não
há necessidade de insistir com outras doses e a
inunização é considerada eficaz. A
dose de reforço deve ser aplicada entre 6 a
10 anos ou em
qualquer idade. É relevante que a dose de
reforço seja sempre efetivada nos locais
endêmicos ou com infecções
presentes em familiares próximos. A
vacina de tuberculose não deve ser aplicada em
imunodeprimidos.
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lendo para saber mais: A vacina contra tuberculose, denominada BCG,
é produzida a partir de cepas atenuadas, portanto vivas, do
Mycobacterium bovis ou Bacilo Calmette Guérin. A
produção no Brasil é na forma liofilizada, devendo
ser mantida em geladeira das clínicas de vacinação
entre +2 e +8ºC. As crianças devem ser vacinadas a partir
do nascimento, de preferência no berçário, sempre
por via intradérmica, no braço direito, na altura da
inserção inferior do músculo deltóide, sem
o emprego prévio ou posterior de antisépticos. A dose
preconizada para todas as idades é de 0,1 ml de uma só
vez, sendo a população prioritária os menores de
um ano de idade. O Ministério da Saúde do Brasil indica a
aplicação de reforço da vacina BCG, que pode ser
realizado entre 6 e 14 anos de idade. Tal reforço não tem
sido sistemático e reservado para as pessoas com maiores riscos
para esta infecção ou a partir de critérios
epidemiológicos regionais analisados pelas Secretarias Estadual
e Municipal de Saúde. A aplicação no
berçário do BCG visa reduzir a incidência da
tuberculose pulmonar e outras formas graves desta doença que
acometem as crianças antes de 4 anos de idade. Após a
aplicação da vacina os sintomas mais freqüentes
são o aparecimento de nódulo no local da
aplicação que costuma evoluir para úlcera e
crosta, com duração média de oito a 10 semanas e
não provoca, em geral, reações como febre ou
mal-estar. Algumas vezes, em virtude da resposta exagerada à
vacinação BCG, ou pela aplicação profunda
da vacina, ou pela dose maior que recomendada, a
ulceração poderá ser demasiadamente grande e
acometer os gânglios linfáticos regionais. Trata-se de
reações benignas que curam espontaneamente, embora
às vezes isso possa demorar alguns meses. Outras
reações que podem ocorrer são as úlceras
necróticas, erupção maculosa, reação
lupóide e osteíte. Raríssima é a
infecção tuberculosa disseminada pela vacina do BCG que
pode ocasionar a doença e que pode acontecer nos pacientes mal
selecionados, imunodeprimidos e pessoas com doenças
crônicas debilitantes. Como não há dados
disponíveis sobre os efeitos do BCG em adultos infectados pelo
vírus da imunodeficiência humana (HIV-SIDA-AIDS),
sintomáticos ou não, a vacinação não
deve ser recomendada para esses casos. A vacina BCG não
está contra-indicada para crianças com HIV+, porém
se houver sinais de imunodeficiência, não deverá
ser vacinada. Recomenda-se adiar a aplicação da vacina
BCG em recém-nascidos com peso inferior a 2.500g, pessoas com
doenças eruptivas, estados febris ou doenças graves e
naquelas em uso de corticóides e outros imunossupressores e
gestantes. Para se testar laboratorialmente a imunização
contra a tuberculose através da reação de Mantoux,
também conhecida como teste do PPD. Este teste consiste em
inocular um antígeno do bacilo causador da tuberculose na
superfície da pele e depois de alguns dias analisar o tamanho da
hiperemia dermatológica ocasionada pela reação
inflamatória. Caso a reação seja intensa, dita
positiva, fica comprovado a imunidade ativa, caso contrário,
dita negativa, a imunidade poderá estar inativa. A vacina
do BCG leva à positividade do PPD em cerca de 75% a 80%
dos casos após seis meses da aplicação. Nos casos
em que o teste se mostrar negativo, o reforço vacinal do BCG
deve ser realizado se no local da pele da primeira
aplicação não ocorreu a reação
inflamatória prevista, ou seja, a úlcera e a crosta.
Outro indicação do reforço da vacina do BCG
é para as pessoas que tiveram contato prolongado ou
convivência com infectados pela tuberculose. Estas informações foram
resumidas da literatura médica e da experiência do autor. .
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