Desde da primeira metade do século 20 os cientistas tem o sonho de controlar o diabetes através de uma máquina automática e chamá-lo de pâncreas artificial. Os primeiros equipamentos tinham o tamanho de uma grande mochila que ficava pendurada nas costas e infundia insulina continuadamente através de uma bomba elétrica. Já no final do século passado, as bombas de insulina, graças a eletrônica, ficaram do tamanho de uma palma da mão, penduradas num cinto, semi-automáticas, que infundiam insulina em velocidade programável na dependência do usuário informar manualmente as glicemias medidas através da glicemia capilar. No início do século 21 apareceram os sensores contínuos de glicemia que foram conectados as bombinhas de insulina e começaram a trabalhar de forma complementar, porém ainda com a necessidade de conferência e autorização do usuário. Estes modelos estão disponíveis hoje em dia, apresentam alarmes para as excursões de hipoglicemias e hiperglicemias e produzem gráficos que podem ser analisados através do computador e podem ser conectados a internet para auxílio de terceiros. Todos estas recursos exigem inúmeras configurações as tornam bastante complicadas. O mecanismo sonhado, que poderemos chamá-lo de pâncreas eletrônico, é um equipamento que tenha um enlace fechado, ou seja, o equipamento mede a glicemia e injeta a dose exata da insulina sem a necessidade da intevenção do usuário. Agora, entra em cena a inteligência artificial nos sistemas de medição e infusão de insulina que tem como objetivo tornar desnecessária a atuação do usuário. Ainda não existe no comércio, porém estão nas bancadas dos cientistas. Em frente, pois o futuro não tem fim! Artigos relacionados: |